O taxímetro é um microprocessador conectado a um odômetro – um aparelho que, preso ao eixo do carro, mede a distância percorrida. Quando o carro está em movimento, o microprocessador recebe pulsos elétricos do odômetro. Quando o carro está parado, o microprocessador conta apenas o tempo decorrido. Assim o valor da tarifa inicial vai sendo acrescido de um valor fixo por quilômetro percorrido e pelo tempo decorrido. No final do percurso, o taxímetro registra o preço da corrida, que será proporcional tanto à distância rodada como ao tempo gasto.
O valor de cada quilômetro rodado depende do dia da semana e da hora do dia. Na cidade de São Paulo, por exemplo, de segunda a sábado, entre 6 e 20 horas, vigora uma tabela básica – a chamada “bandeira 1”. Das 20 horas às 6 horas, bem como aos domingos e feriados, vigora a “bandeira 2”, segundo a qual tanto a tarifa inicial (“bandeirada”) como o preço de cada quilômetro percorrido são 30% mais altos.
Os valores da bandeirada e do quilômetro percorrido, bem como o horário em que vigora a bandeira 2 em cada município são definidos pela prefeitura local, que é o poder concedente do serviço de táxi.
Com o decorrer dos anos várias mudanças tecnológicas mudaram o modelo dos taxímetros existem mais de 22 modelos diferentes. Os mais antigos são de corda e mecânicos, todo dia de manhã o taxista precisava dar corda antes de começar a trabalhar. Depois, ainda mecânicos, surgiram os elétricos, ligados na bateria do carro. Em seguida apareceram os digitais, o primeiro deles, no fim dos anos 80, ia acoplado no lugar do rádio do carro. E até, no início dos anos 90, um de cristal líquido, que não deu certo porque os bandidos roubavam muito fácil. O primeiro taxímetro de São Paulo era tão grande, que ficava do lado de fora do carro, perto do retrovisor.
O mais famoso de todos é o modelo capelinha: